O Brasil se despede, nesta sexta-feira (4), de Emiliano Queiroz, que morreu aos 86 anos. Com uma carreira que atravessou décadas, Queiroz fez mais de 40 novelas. O artista interpretou figuras memoráveis, que marcaram tanto a dramaturgia quanto o imaginário coletivo. Relembre seus principais papéis:
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Dirceu Borboleta
Um dos papéis mais memoráveis de Queiroz foi o de Dirceu Borboleta na novela “O bem-amado” (1973), escrita por Dias Gomes. Este personagem, com sua gagueira e gestos nervosos, se tornou um símbolo da televisão brasileira. A popularidade de Dirceu transcendeu a novela, sendo revivido em outras produções, como no seriado de mesmo nome (1980 – 1984) e no humorístico “Escolinha do Professor Raimundo” (1994).
Foto de 11/01/1993: O programa “Escolinha do Professor Raimundo” com Dirceu Borboleta (Emiliano Queiroz) e Professor Raimundo (Chico Anysio) — Foto: Fred Balloni
Juca Cipó
Outro papel marcante foi o de Juca Cipó em “Irmãos Coragem” (1970). Queiroz trouxe uma nova dimensão ao personagem, transformando-o de um vilão tradicional em uma figura cômica e carismática, que conquistou o público infantil.
Em 1970, na novela “Irmãos Coragem”, Emiliano Queiroz interpretou Juca Cipó — Foto: reprodução
Tio Biju
Em “Cambalacho” (1986), Queiroz interpretou Tio Biju, ex-alfaiate que vivia apenas de reformas e consertos, sempre na luta para criar os sobrinhos – o competidor de motocross Athos (Flávio Galvão), Porthos (Maurício Mattar) e o professor de academia Aramis (Paulo Cesar Grande) –, sob sua responsabilidade desde a morte de sua irmã. Também batalhava pelo amor de Lili Bolero (Consuelo Leandro), que o esnobava.
Maurício Mattar, Emiliano Queiroz e Paulo César Grande em ‘Cambalacho’, 1986 — Foto: Acervo Globo
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